FSM SERÁ REALIZADO EM SALVADOR-BA E TERÁ PRESENÇA DO SINASEFE

Um dos mais importantes eventos populares do planeta será realizado novamente no Brasil: trata-se do Fórum Social Mundial (FSM), que terá sua edição de 2018 - a décima sexta! - sediada em Salvador-BA, de 13 a 17 de março.

SINASEFE no FSM

O SINASEFE participará ativamente do evento, com sua Direção Nacional (DN) e representantes das seções sindicais presentes durante todos os dias do Fórum. Nosso sindicato estará concentrado na Tenda da Unidade (portaria 1 do campus Ondina da UFBA) - junto ao Andes-SN, Assibge-SN, Auditoria Cidadã da Dívida, CADTM, CSP-Conlutas e Sindjufe-BA.

Programação da Tenda da Unidade

Fique por dentro dos destaques da programação da nossa Tenda. Anote os dias e horários abaixo em sua agenda - e clique nos links para acessar os cards de divulgação!
13/03, às 18 horas - Exibição do documentário "Andes-SN 30 anos: universidade pública, trabalho acadêmico e crítica social"
13/03, às 20 horas - Debate "Sindicalismo e a luta das mulheres"
14/03, às 9h30min - Debate "A atual crise capitalista e o sistema da dívida na América Latina e no Caribe"
14/03, às 15 horas - Debate "As contrarreformas do governo Temer, crise social e perspectivas para a classe trabalhadora"
14/03, às 18 horas - Exibição do documentário "Narrativas docentes: memória e resistência LGBT"
14/03, às 19 horas - Debate "Trabalho e sindicalismo no serviço público"
15/03, às 9 horas - Debate "Indicadores de gênero no Brasil"
15/03, às 15 horas - Mesa "Sistema da Dívida: sua relação com o modelo econômico. Resistências e Alternativas"
15/03, às 18 horas - Exibição do documentário "Narrativas docentes: memória e resistência negra"
15/03, às 19 horas - Debate "Precarização e desmonte dos serviços públicos"
16/03, às 14 horas - Debate "Educação, ciência e tecnologia: por uma alternativa anticapitalista"
16/03, às 16h30min - Lançamento da Frente em Defesa das Instituições de Ensino Superior Públicas
17/03, às 10h30min - Reorganização da Frente Escola Sem Mordaça
17/03, às 15 horas - Observatório da Intervenção Militar no Rio de Janeiro
Veja aqui a programação completa da Tenda da Unidade!

Histórico do FSM

O FSM foi fundado em 2001 por organizações e movimentos sociais que, a partir de uma proposta inicial, se auto-convocaram e mobilizaram para um grande encontro em Porto Alegre-RS, em contraposição ao neoliberalismo representado pelo Fórum Econômico Mundial, que ocorria ao mesmo tempo em Davos, na Suíça.

Os acontecimentos mundiais que sucederam ao primeiro FSM chocaram-se com os anseios de paz da humanidade. No mesmo ano da primeira edição do FSM (2001) vieram abaixo as Torres Gêmeas, em Nova York. E em nome do combate ao terrorismo, o Ocidente - capitaneado pelos Estados Unidos - passou a justificar novas guerras e semear novas formas de terror; a estigmatizar povos inteiros por suas etnias e culturas; e a perseguir violentamente os imigrantes. Armou-se sem hesitar para combater justamente a diversidade que o FSM nasceu para celebrar.

Contra tudo isso, as lutas reunidas no FSM conseguiram impulsionar mudanças e apontar caminhos hoje seriamente ameaçados. Na América Latina, em especial, foram possíveis experiências mais democráticas, de ascensão de forças populares, de indígenas e trabalhadores, ou mais progressistas, aos governos - e contra as quais também se organizaram todas as forças conservadoras.

Com as primeiras edições do FSM em Porto Alegre-RS (2001, 2002, 2003 e 2005), o evento percorreu o mundo com encontros em Mumbai (Índia), Caracas (Venezuela), Karachi (Paquistão), Bamako (Mali), Nairóbi (Quênia), Belém-PA, Dakar (Senegal), Túnis (Tunísia) e Montreal (Canadá). Além de edições temáticas, regionais e continentais.

Ao Norte da África, a construção de duas edições mundiais foi parte dos acontecimentos da chamada Primavera Árabe. No Canadá, têve pela primeira vez sua realização em um país do Norte, com forte protagonismo da juventude.

O FSM volta ao Brasil após uma fase de intensos debates sobre o futuro das lutas sociais e do próprio processo de sua realização, com a perspectiva de servir aos movimentos de resistência contra o avanço das forças neoliberais e suas investidas contra as jovens democracias da América Latina.

Fonte: Sinasefe Nacional

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