SINASEFE-IFSUL E REITORIA ASSINAM ACORDO PÓS-GREVE



Chegou ao fim a negociação do acordo pós-greve dos servidores do IFSul. O documento, que estava sendo construído desde o encerramento do movimento paredista de 2016 e já havia sido aprovado em Assembleia Geral, foi assinado nesta terça-feira, 18, por representantes da reitoria do Instituto e da direção do Sinasefe-IFSul. Participaram da reunião a vice-reitora do IFSul, Janete Otte, o pró-reitor de gestão de pessoas do IFSul, Nilo Moraes de Campos, e as coordenadoras de ação do Sinasefe-IFSul, Maria Lúcia Monteiro e Daiani Luche.

O texto define os termos de recuperação das atividades interrompidas no período de Greve. Conforme aprovado pelos servidores em Assembleia Geral, a recuperação deverá ser focada nas atividades, não em horas de trabalho. Além disso, os servidores deverão acordar com suas chefias imediatas a melhor forma de recuperar as atividades.

Mural do Oprimido

Durante a reunião, foram discutidas, ainda, as medidas relacionadas ao Mural do Oprimido, um espaço de denúncias criado pelos estudantes do movimento Ocupa IFSul, durante a ocupação do campus Pelotas. Segundo a reitoria, todas as denúncias do Mural foram encaminhadas para a Comissão de Ética do Instituto e serão investigadas. O trabalho da Comissão teve início em fevereiro, após o encerramento das férias escolares.

O Sinasefe-IFSul reiterou a sua preocupação com os estudantes e alertou para a gravidade do caso. Nestes casos, normalmente, as vítimas não se sentem seguras o suficiente para denunciar os abusos. Este problema acontece com alunos e servidores.

A gestão do IFSul salientou que a Ouvidoria e o setor da Orientação Vocacional já foram instruídos para tratar destes casos mais delicados. Além disso, mesmo que o trabalho da comissão de Ética seja sigiloso, os servidores podem cobrar agilidade e conhecer os prazos dos processos.

O movimento Ocupa IFSul não formalizou a última denúncia sobre os casos de assédio ocorridos no campus Pelotas, o que prejudica o avanço do trabalho da Comissão de Ética e o encaminhamento de medidas administrativas. Ainda assim, mesmo sem a denúncia formal, a diretoria do campus Pelotas prontificou-se e anexou a matéria do Diário Popular e os relatos feitos nos comentários do Facebook ao processo que está correndo.

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