Dando continuidade a uma intensa agenda de mobilizações, que tem acompanhado as deliberações das Plenárias do Sinasefe Nacional e das reuniões do Fonasef, no dia 05 de outubro o Sinasefe-IFSul mobilizou novamente os trabalhadores, tendo como pauta central a defesa da Frente Nacional Escola Sem Mordaça, que constrói nacionalmente a oposição ao projeto de lei arbitrário e inconstitucional “Escola Sem Partido”.
Neste dia, o Sinasefe Nacional esteve organizando, também, paralisações e lutas com foco na defesa dos serviços públicos e o combate à PEC 241/2016. Que avança rapidamente no legislativo e ameaça toda a sociedade brasileira com um congelamento de 20 anos no orçamento, incluindo pastas como saúde, educação e assistência social. O dia de luta foi aprovado em assembleia geral do Sinasefe-IFSul, realizada no dia 26 de setembro, na sede do Sindicato.
Em Pelotas, foram realizadas atividades nos três turnos, durante os intervalos das aulas da manhã e da noite foram entregues materiais explicativos sobre os projetos Escola Sem Partido, PEC 241 e PL 257. Os coordenadores do Sinasefe dialogaram com os estudantes e tiraram dúvidas sobre as ameaças que estes projetos representam para toda a sociedade. Durante a tarde, no saguão do campus Pelotas, foi realizada uma aula pública com o cientista político Renato Della Vechia. Ele contextualizou o desmonte do estado brasileiro e a emergência destes ataques que representam, na verdade, a ruptura de um projeto de estado e o início de um novo ciclo bastante difícil, especialmente para a classe trabalhadora.
Em Camaquã, os estudantes foram convidados para realizarem suas aulas na rua. Durante a manhã, foram produzidos cartazes e faixas com palavras de ordem contra os ataques à educação. Nos turnos da tarde e da noite foram realizadas aulas públicas sobre os ataques à educação e a sociedade brasileira. A atividade contou com a presença do coordenador de organização do Sinasefe-IFSul, Osni Rodrigues, que falou especificamente sobre as ameaças por trás da PEC 241.
Em Sapucaia do Sul, foram realizadas atividades nos três turnos, envolvendo servidores e comunidade. Durante a manhã, estudantes e servidores produziram materiais de mobilização e promoveram o Sarau intitulado: “Enterro simbólico da educação brasileira”. Durante a tarde, foi realizada uma assembleia dos servidores para discutir a PEC 241, a PL257, a MP da Reforma do Ensino Médio e as estratégias de mobilização da categorias contra estes projetos. Às 19h foi realizada uma nova assembleia, com a presença da comunidade, que discutiu novamente os projetos e esclareceu dúvidas de estudantes e pais.
