Greve 2015: seis estados já deflagraram movimentos locais

Mesmo com a indicação de movimento paredista, aprovada pela Plena 131º,  somente para o dia 13 de julho, técnicos-administrativos e docentes de algumas regiões do país anteciparam-se e já iniciaram greves locais. Seis estados - Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba e Piauí – que já haviam aprovado o indicativo de greve, paralisaram as atividades em seus campi e anteciparam a greve, que deverá ser nacional.
Bahia: Com adesão de docentes e técnicos, a greve do IFBA iniciou em 13/4 e tem em sua pauta a regulamentação da carga horária docente, 30 horas para os técnicos e fim do ponto eletrônico. A greve recebe o apoio, também, dos estudantes.
Piauí: A greve no campus Corrente do IFPI foi deflagrada em 1º de junho, com forte participação docente. Um comando de greve está visitando os outros campus do instituto e elaborando materiais de diálogo com a comunidade.
Alagoas: Os TAEs do IFAL estão em greve desde o dia 15 de junho, a principal demanda da categoria é a regulamentação das 30 horas. Os servidores mantêm uma intensa agenda de atividades. Por deliberação de assembleia, 30% dos serviços essenciais do instituto estão sendo mantidos.
Paraíba: O campus Campina Grande deflagrou greve na última segunda-feira (22), com adesão de 100% dos servidores. Os servidores decidiram por antecipar a greve com o intuito de incentivar os demais campus e institutos a construir o movimento paredista nacional. Viagens pelo interior da Paraíba estão sendo realizadas por uma comissão de mobilização do campus, com o objetivo de defender a ampliação da greve.
Mato Grosso do Sul: A greve no IFMS foi deflagrada no dia 17 de junho. O movimento defende a democratização do instituto, realização de eleições (para Diretor Geral, de Ensino, Coordenadores e demais cargos), implementação da Comissão Internas de Supervisão (CIS), dentre outras pautas.
Minas Gerais: Os campus Congonhas e Ouro Preto, do IFMG, deflagraram suas greves, respectivamente, nos dias 23 e 25 de junho. Os trabalhadores decidiram antecipar o movimento paredista como forma de demonstrar a indignação pela falta de resposta do governo aos servidores públicos federais.

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